Serviço de Utilidade Pública do CAOP: PREVENÇÃO AO NOVO COVID-19

A prevenção ao novo covid-19, responsável pela transmissão do coronavírus, doença que foi declarada como pandemia nessa quarta-feira (11) pela Organização Mundial de Saúde (OMS), requer comprometimento de todo ser humano.

Informação e orientação, sem alarde e o quanto antes, sobre necessidade de higienização frequente com álcool em gel são ações praticadas no Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto.

Desde a divulgação severa à respeito da pandemia, tem sido solicitado às famílias que não enviem para a escola os(as) estudantes que apresentarem sintomas de gripe e que os(as) mesmos(as) procurem um médico para descartar qualquer risco de contaminação pelo COVID-19.

Em sala de aula, as orientações são de que os estudantes evitem os cumprimentos que exijam contato físico direto com áreas do corpo com risco de contaminação, como beijo no rosto ou contato de mãos, substituindo-os por outras formas de cumprimento sem contato físico, de forma lúdica, evitando impactos em sua rotina diária na escola.

Outra medida é a solicitação de que as famílias informem à Instituição de ensino sobre qualquer caso suspeito com seus (suas) filhos(as) ou familiares.

O Ministério da Saúde ressalta três medidas preventivas.

A primeira é evitar viagens a países que decretaram estado de emergência ou nos quais a epidemia está no pico de transmissão. As outras duas referem-se às pessoas que estejam retornando de viagens a lugares de risco: se não apresentarem sintomas, a “quarentena” domiciliar deve ser de sete dias; em caso de apresentação de sintomas, o período deve ser de 14 dias; e tendo ocorrido contato com pessoas contaminadas, mesmo que a pessoa esteja assintomática, o isolamento doméstico também deve ser de 14 dias.

Em todos os casos, ao voltarem de viagens de lugares de risco, o retorno deve ser comunicado ao departamento ao qual estão vinculadas.

Não há motivo para pânico, no entanto, os cuidados de higienização e proteção individual maciçamente divulgados pelos órgãos de saúde, orienta que pessoas com sintomas de doenças respiratórias devem procurar diretamente as unidades básicas de saúde dos municípios, que estão devidamente preparadas para receber e avaliar cada caso.

Como prevenir

Ainda não há um tratamento específico para a doença, que é transmitida por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Por isso, é fundamental manter alguns cuidados com a higiene pessoal que também valem para afastar o risco de gripe e outras tantas doenças respiratórias: lavar as mãos frequentemente por pelo menos 20 segundos com água e sabão; utilizar antisséptico de mãos à base de álcool para higienização; cobrir com a parte interna do cotovelo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar; utilizar lenço descartável para higiene nasal; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal; limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado.

Crescimento iminente no Brasil

O risco de uma explosão iminente dos casos de coronavírus no Brasil foi insuflado nesta quinta-feira (12) por um áudio do professor Fabio Jatene, vice-presidente do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), divulgado nas redes sociais, informando sobre uma reunião ocorrida na véspera com diversos especialistas, onde foi levantada a estimativa de infecção de 45 mil pessoas apenas na região metropolitana de São Paulo, com risco maior para idosos e pessoas com doenças crônicas, o que demandará cerca de 11 mil leitos de internação, número inexistente na rede de saúde daquele estado.

Os médicos reunidos avaliam que o pico da proliferação no país deve durar quatro meses, quando os casos começarão a cair, a exemplo do que já acontece na China, onde a pandemia começou.

“A partir de hoje os casos vão explodir no Brasil, porque já passou a ter a transmissão que eles chamam de comunitária. Não é quem foi viajar. Agora quem não foi viajar já está passando para o outro. Ele tinha razão, porque ontem tinha 35, hoje já tem setenta e a partir de amanhã as coisas vão piorar mais ainda. Eles disseram para ter muito cuidado com pessoas de idade. Pessoas muito idosas não devem se expor de jeito nenhum, reduzir ao máximo a possibilidade de contágio. Porque nos velhinhos a mortalidade tem chegado a 18% e nos jovens a 0,2%”, relata o professor Fabio Jatene no áudio.

Reitera-se a responsabilidade de todos(as) em contribuir para conter essa pandemia, baseando-se em fatos e dados corretos e verdadeiros.

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